Capítulo 15


Dias se passaram naquela enorme mansão, onde parecia apenas habitar fantasmas. As pessoas daquela casa poucas vezes se via ou comunicavam, as coisas tinham mudado de um modo radical. Nos corredores apenas se ouviam os passos quando a madeira do soalho chiava, as vozes de fundo também era o único modo de presença, naquela local. Zac o prisioneiro estava a ser tratado desse modo mesmo e cada vez pior, neste momento estava gravemente doente, devido a varias coisas as infeções de seu corpo fizeram com que ele ficasse numa cama a soar frio e a delirar, isso magoava Vanessa e a deixava mais nervosa, não havia maneira de o tirar dali naquela maneira.
Chace: Como ele está? – Perguntou num sussurro sentando no banco do costumo do jardim da casa.
Vanessa: Cada vez pior. – Fechou os olhos, sentido, uma forte pontada em seu coração. - Ele precisa urgentemente de medicação.
Chace: Sim ele precisa de ser visto por um médico. – Olhou para a janela do quarto de Vanessa onde Zac estava, sentia pena dele, todas as noites Zac era levando para uma casa onde apenas Brad entrava, mas desde lá podiam se ouvir os gritos de dor.
Vanessa: Sim, mas como poderia fazer isso? – Falou, desesperada não suportava mais estar ali.
Chace: Tenho um amigos, vou traze-lo aqui ele é medico. – Disse em meio de mais um sussurro, ele sentia que a tinha que ajudar.
Vanessa: Demasiado arriscado. – Ela queria ajudar Zac mas não podia por Chace em perigo, naquele momento estava muito confusa.
Chace: Tentar não custa, Brad vai mais numa das suas viagens vamos tentar. – Pediu em nome de Zac e Vanessa apenas acenou que sim. Á muito tempo que não sentia tanto medo, não por ela mas por Zac se algo fosse descoberto ele que sofreria.
Vanessa: Como estás? – Entrou em bico de pés no quarto e caio de joelhos no chão perto da cama.
Zac: Melhor. – Disse sem folgo tossido.
Vanessa: Não precisas mentir-me. – Pegou na mão dele que termia, e passou a outra pelos cabelos dele.
Zac: Sinto-me a morrer…- Suspirou. – Melhorou? – Perguntou com uma raiva que Vanessa não entendia.
Vanessa: Não precisas ser bruto comigo. – Controlou as lagrimas, ele estava tão mal, e tão mau com ela.
Zac: O que queres que te diga, que modo queres, que eu fale? – Soltou a mão dela, empurrando o pelo ombro. – Meu pai nem quer saber de mim do que me acontece, e tu…metade da culpa de estar aqui é tua, tu me torceste para morte. – Gritou, gritando mais depois pela dor.
Vanessa: Não sabia que pensavas isso a meu respeito. – Se levantou do chão e pode sentir as lagrimas da culpa.
Zac: Não era isso que eu queria dizer. – Falou mais calmo sentido se mal com o seu exagero, explodiu em cima dela.
Vanessa: Eu vou lá para baixo. – Desceu ouvindo ainda Zac chamar seu nome, mas apenas saio dali.
Vanessa correu escadas a baixo traçando se no escritório de Brad o trancou, algo que estava proibida de fazer mas não importava, tinha vontade de chorar e não queria que ninguém a visse ou ouvisse. Deitou se na poltrona e tentou fechar os olhos, e imaginar as coisas de outra maneira, mas naquele momento nem fantasias a ajudava. Posse de no de pé e percorreu a sala em círculos batendo com as mãos na mesa de escritório uma gaveta se abrira se ela saber como.
Vanessa: Um botão, aqui? – Perguntou se para si de novo carregando a gaveta voltou a fechar, mas de novo a abrir, ela continha algo e naquele momento a sua curiosidade falou mais alto. – Um livro? – Levantou uma das sobrancelhas desconfiada e o abriu, tinha muitas coisas escritas, e fotos de todos que moravam naquela casa, e daqueles que já moraram, a principal fotografia era de pai de Brad, ambos tinha a mesma cara e a mesma maldade, a única coisa que os diferencia era a cicatriz no pescoço.

Vanessa: “ Tempo de guerra, época para sobreviver matando, tendo que ser o mais inteligente de todos, e manipulador… para recrutar quem eu quero, e eles fazerem principalmente o que eu quero e nada mais. Sou o rei do mundo para meus saudados eu sou o seu Deus, apenas sou superior, é só dizer que eles fazem, me temem me obedecem, e assim tem que ser” – Vanessa engoliu seco, podia agora entender porque Brad era daquele jeito, levava as palavras de seu pai a letra, aquele livro seria como a sua bíblia.  Vanessa avançou um pouco mais, lia as coisas cruéis que aquele homem tinha escrito até morrer, era um mostro.  – Brad… - Tinha como titulo aquela era a parte escrita por ele. – “ Chace o miúdo de rua, mas um génio demasiado para passar por mim…Alex meu filho não imagina que eu matei a sua mãe e agora me teme… Ryan desde muito novo levou bons caminhos apesar da família pobre ia á missa era um bom estudante, mas eu tinha que mudar seus caminhos ele me pertencia… Vanessa…” – Engoliu seco, apenas leu pequenos trechos dos que estava escrito sobre os colegas, e embora os passos se ouvissem aproximar ela tinha que ler aquilo. – “ Não é difícil ser dominador mais parente seres inferiores, Greg era um viciado em jogo e drogas, e me devia muito dinheiro, tanto que chegou ao ponto de me vender a sua filha, sua mulher quando descobrir a doou para um orfanato, mas nunca perdi os seus passo, e precisava dela, é mais de tudo aquilo que eu podia criar, ela se criou sozinha um mostro sem coração, e é uma das melhores que eu possa ter…e até eu morrer ao meu cargo ficara…”. – Vanessa não consegui-o ler mais, porque nem acreditava no que lia, aquele homem manipulava as suas vidas desde de que nasceram.
Brad: Está ai alguém? – Bateu com o punho na porta assustando Vanessa que rápido colocou tudo no sítio, antes que Brad abrisse as portas para verificar por si se estava alguém no escritório. Vanessa rodou nos seus próprios pés e lembrou-se que o quarto de Zac ficava no andar de cima ao pequeno escritório em que agora ela se encontrava aflita para sair. Era a unia sala proibida quando Brad estava lá dentro sim ela podia entrar, mas de resto era exclusivamente negado a entrada aquele local. Pulou para a pequena varanda que ali havia e olhou em volta á procura de alguém que a pudesse denunciar. Suspirou aliviada ao ver que tudo estava vazio naquele lado da mansão e assim que ouvia a porta do escritório se abrir começou a escalar a parede de pedra irregular até á janela de seu quarto. Ela ainda estava magoada com palavras cruéis de Zac, mas entendia a dor que ele sentia; afinal era ela que apanhava quase todos os dias sem saber o exato motivo de ali estar. Mias um suspiro de alívio ela deixou escapar ao ver que a janela do quarto estava aberta como ela devia deixado antes de ele ter apanhado mais uma vez de Brad. Assim que colocou ambos os pés dentro do quarto levou um grande susto.
XXX: Devia de ser ao contrário não é Vanessa? Ele que devia escalar uma parede por ti…
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Aqui está mais uma postagem sei que temos demorado, mas aqui esta, esperemos que gostem; obrigada a todos que comentam por escrito ou nos quadrados.