Dezoito anos cumpridos e Vanessa viu-se finalmente livre daquele internato
que destetava. Lá nunca ninguém a tinha percebido, apenas a criticava como a
maioria, ela estava longe dessas pessoas agora. Mas isso não queria dizer que a
sua vida seria mais fácil. Sem casa, ou dinheiro, no meio da rua estava, e
apenas sabia que se tinha que safar de alguma maneira.
Vanessa: Não vou ser prostituta! – Afirmou olhando as mulheres as beiras
das estradas fazendo parar os carros, com homens, que não tinha o melhor
especto. Só de imaginar alguém toca-lhe de tal maneira Vanessa quase vomitou
ali.
A caminhada continuou até ela não poder mais, parou perto de dois caixotes
do lixo, o papelão á sua volta daria uma bela cama para aquela noite. Talvez
até encontrasse alguma coisa ali dentro para comer, afinal comida não é lixo,
não é por as pessoas não comerem por terem fome, mas comerem por vontade de
comer que se tornavam restos, mas eles sabiam. Nem com notícias desagradáveis
de pessoas morrerem no mundo, o ser humano mudava os seus hábitos, e isso
irritava. Porque afinal, só damos valar a algo quando não o temos.
Vanessa: Que é isto? – Perguntou para si, enquanto comia, metade de uma
sanduiche que tinha encontrado, embrulhada com um anúncio, aos seus olhos
bastante interessante. – Luta feminina, vencedora ganha, um premiu de 400
dólares. – Nada mau…- Deu uma última trica no final da sanduiche. – Nada mau
mesmo. – Deitou se em cima do papelão como tinha decidido, não tinha mesmo mais
para onde ir. Mas a noite estava tranquila, e parecia que iria descansar bem.
Sete horas da manhã, e ela despertou saindo dali, indo diretamente até ao
ginásio, de luta que estava no folheto. Mas quando chegou lá não foi espanto
algum, ser apenas uma grande casa que parecia ir cair, de podre, de, certo, a
luta era clandestina, mas o dinheiro era importante naquela altura, por isso
ela apenas entrou.
Carl: Hei. – Gritou o homem lá do fundo, era branco, e com aquelas blusas á
cava, o que dava para ver os seus músculos envelhecidos, alias todo ele estava.
– O que fazes aqui? – Retirou o chapéu, apresentado se, com uma grande careca e
voz grossa.
Vanessa: Isto aqui. – Entregou lhe o folheto.
Carl: Ahah…- Fingiu rir. – Achas mesmo que vais lutar trinca espinhas,
Olívia palitos. – Vanessa apenas sorriu torcendo-lhe um braço.
Vanessa: Posso ser pequena, até um pouco fininha, mas a minha técnica é
infalível. – Disse dês largando o homem que começara a esfregar o braço.
Carl: Uau…- Riu com algumas dores. – Boa técnica, mesmo, mas eu sou um
velho, qualquer uma podia fazer isso. – Virou costas.
Vanessa: Hei…- Correu colocando se na frente dele. – Eu preciso do
dinheiro…
Carl: Pois, mas que não precisa não é mesmo? – Tentou passar por ela em
vão.
Vanessa: Tem lutadoras? – Levantou uma das sobrancelhas com ar ameaçador.
Carl: Sim, mas muito mais enormes que tu. – Gozou novamente, vanessa adiava
que a diminuíssem.
Vanessa: Vamos fazer assim, chame uma dessas raparigas, eu lutarei com ela
aqui e agora, se eu ganhar fico, senão vou embora se dizer mais nada.
Carl: Combinado, isto não deve demorar muito mesmo. – Sorriu com aquele
gozo todo e gritou. – Duda. – E ai a loira forte, entrou de imediato no ringue
batendo as luvas, e chamando Vanessa que engoliu seco, ela era muito grande,
músculos completos. – E ai?
Vanessa: Vamos a isto. – Disse sem certezas, despi-o o casaco e foi, lutar.
Duda: Pronta princesa? – Riu batendo as suas luvas nas de Vanessa dando
início ao combate.
Vanessa olhou em volta um pouco assutada e respirou fundo para recuperar as
forças “Tu consegues Vanessa” disse mentalmente para si. Ela olhou para a
malotona, á sua frente e de um leve sorriso de canto.
Vanessa: Mais que pronta doçura! – A loira bufou com o apelido e deu um
tremendo soco na cara de Vanessa que cambaleou para trás. – Não deverias ter
feito isso! – Vanessa fechou as mãos em punhos e num movimento rápido deu um
soco na loira que caio no meio do chão do ringue. Mas logo ela se levantou e
socou o estomago de Vanessa que logo se curvou com um impacto. Depois de mais
alguns socos dados pela loira Vanessa cuspi-o sague para o chão fechando os
olhos mais uma vez.”Agora é a minha vez”. Vanessa abriu os olhos num rompante,
que assustou todos á sua volta ao ver a sua determinação, ali presente. Vanessa
dei um impulso e socou as costelas da loira que não se consegui desviar. Um
urro de dor foi ouvido no recinto fechado, Vanessa socou as costas da
adversária que caio de joelhos. Assim que a loira estava de joelhos Vanessa
socou três vezes o rosto dela que tombou para o chão de dor, e assim o combate
estava encerrado. Vanessa saio do ringue e caminhou até ao velho que estava
admirado com ela. Uma mulher tão pequena e com tanta força de vontade. Sorriu
de canto e ali percebeu que Vanessa era uma pequena campeã em suas mãos.
Vanessa: Sai me bem? – Perguntou cuspido perto dos pés do velho, a sua boca
estava cheia de sague, o seu corpo parecia não aguentar mais em pé, a primeira
parte foi horrível, foi completamente espancada, mas depois resolveu o
problema.
Carl: Duda. – Saio de perto da Vanessa indo até á sua lutadora que rebolava
no chão.
Duda: Estou bem. – Gemeu, levantando se, apanhado o gelo.
Carl: Mas como? – Riu agora sincero.
Vanessa: Tenho uma força muito grande cá dentro, e uma técnica, muito
melhor ainda, mas e então? – Esticou a mão.
Carl: Temos negócio. – Apertou a mão de Vanessa, aquela criatura que
parecia ser uma borboleta, tornou-se uma tigresa de força.
Vanessa começou a lutar, e a ganhar, não só lutas como algum dinheiro.
Vivia num velho apartamento, não tinha como pagar os estudos, mas pelo menos
tinhas o que comer, um sítio para dormir, embora fosse um colchão no chão, mas
pelo menos tinha algo.
Carl: Olá Vanessa. – Sorriu triste para ela, tinha-se tornado quase seu avô
naquele tempo, afinal tinha passado sete meses.
Vanessa: O que se passa que cara é essa? – Estranhou, ele estava sempre
feliz ou no gozo, com ela.
Carl: Um homem, veio á tua procura, ele é um homem de negocio, ouve com
atenção o que ele tem para te dizer.
Vanessa: Ok…
Carl: Vai ao meu gabinete ele espera-te. – Vanessa não costumava ter medo
de nada, mas não fazia a mínima do que se podia estar a passar. Pegou nas
pernas dormentes, e meche-o os joelhos doidos, até ao gabinete. Lá dentro tinha
encontrado um jovem rapaz, que fumava, na realidade estava entre aquelas quatro
paredes como se fosse tudo dele.
Vanessa: É o senhor que quer falar comigo? – Perguntou batendo a porta pera
ele a olhar.
Alex: Vanessa. – O rapaz disse alto e em bom som retirando o cigarro da
bocar para lhe dar dois beijos, um em cada bochecha.
Vanessa: Uua, conhece-me. – Disse ignorando o sentando se no sofá.
Alex: Para de me tratar dessa maneira, deves-mos ter quase a mesma idade…-
sentou se no lado dela, de frente. – Alex.
Vanessa: Acho que não vale a pena apresentar-me…
Alex: Tens razão, já sei mesmo tudo sobre ti. – Riu charmoso, ficando mais
perto dela.
Vanessa: O que quer? – Levantou se bruscamente, ele não ficou atrás, pós se
também de pé.
Alex: Muito simples, tu mereces muito melhor do que ganhas aqui, e eu
posso-te dar isso…
Vanessa: Acha que tenho cara de quê; cabra? – Gritou.
Alex: Ou minha querida, percebeste mal, eu quero uma lutadora. – Colocou as
mãos nos ombros dela.
Vanessa: Para quê, precisas de proteção é? – Riu.
Alex: Mais ou menos, mas imagina, poderes ter tudo o que queres…
Vanessa: A troca de murros e pontapés?
Alex: Em troca de vidas.
Vanessa: O quê?
Alex: O meu pai é dono da mafia, por assim dizer…e nós podemos ajudar te a
ser algo mais.
Vanessa: E que disse que eu queria?
Alex: E quem disse que isto era um simples pedido? – Vanessa tremeu, aquilo
parecia ameaça. – Vá lá, facilita as coisas, podes ganhar dinheiro, podes
estudar, podes ter tanta coisa, podes ter tudo o que queiras, pensa isto sim é
um emprego a serio.
Vanessa: Ok, eu aceito. – Sorriu com grande esforço, talvez aquilo até
podia ser boa ideia, ela precisava de algo mais que aquilo mesmo.
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Oie Gente aqui Dya das Fanfics Dya *-* Como estao??
Uhuulll que bom que voces gostaram da historia *pulandoaqui* mérito da Margarifa tambem neh *palminhaspraela* kkkkk espero que gostem desse capitulo viram beijooooo
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Oie Gente aqui Dya das Fanfics Dya *-* Como estao??
Uhuulll que bom que voces gostaram da historia *pulandoaqui* mérito da Margarifa tambem neh *palminhaspraela* kkkkk espero que gostem desse capitulo viram beijooooo
As mulheres não se medem aos palmos e Vanessa mostrou isso =)
ResponderEliminarAdorei o capitulo, muito bom mesmo
Bjs
Vanessa lutadora...
ResponderEliminarHummm que chique!
Amei essa fic!
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Xoxo ♥